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Veículos: Europa compra mais elétricos em 2022

Segundo a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), os veículos elétricos representaram 12,1% de todos os carros vendidos na União Europeia no ano passado, um aumento de 28% em relação a 2021, enquanto os híbridos alcançaram uma participação de mercado de 22,6%.

Apenas no quarto trimestre, o mercado alemão aumentou as vendas em 66,1%, um movimento seguido pela França, que registrou avanço de 12,6% no período. Já o mercado italiano foi o único a reduzir a venda de carros elétricos em 2022, com queda de 26,9%. O ano também foi forte para os carros híbridos, que alcançaram uma participação de mercado de 22,6%.

O movimento do mercado de carros da UE indica uma tendência irreversível do bloco, que aprovou medida que vai proibir até 2035 a venda de novos carros movidos a diesel e gasolina. O objetivo da UE é tornar-se neutra na emissão de gases de efeito estufa até 2050.

Mercado brasileiro

As vendas de carros eletrificados (híbridos, híbridos plug-in e elétricos) no Brasil encerraram 2022 com um recorde. Segundo os dados compilados pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), foram emplacados 49.245 veículos, um crescimento de 41% na comparação com o ano anterior (34.990).

O último mês do ano foi o segundo melhor da série histórica da ABVE (iniciada em 2012), com 5.587 emplacamentos, só superado por setembro de 2022 (6.391). Graças a esses resultados, a frota circulante de veículos eletrificados no país é de 126.504 unidades, incluindo automóveis e comerciais leves híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e totalmente elétricos (BEV).

Para 2023 em relação a veículos eletrificados, já contamos com os anúncios das montadoras Great Wall Motor e a CAOA Cherry, sem contar a BYD, que negocia a construção de um complexo para produzir automóveis, ônibus e baterias no país.

Outro destaque é a ampliação da oferta de carros elétricos e híbridos no país em vários segmentos de mercado, passando de 70 modelos em maio para 128 opções no final de dezembro.

Com informações Uol/Valor Econômico.

Crédito da imagem: Freepik